quarta-feira, fevereiro 01, 2012

Ministério Infantil. Vila Pantanal. Peça de teatro. Filho Pródigo.

A Desobediência
por Nan Breves
(Adaptado da parábola do filho pródigo.)

PERSONAGENS: PAI: Amoroso e fiel.
FILHO PRODIGO: O Desobediente.
MARILDA: Meretriz.
FILHO MAIS VELHO – O Indignado.
NARRADOR - O que conduz a peça.

NARRADOR – (Musica) A desobediência e um mal que nos afasta de Deus, desobediência a nossos pais, a nossos responsáveis, e até mesmo a Deus. Faz-nos cair diante as armadilhas criadas por ela. Um certo filho decidiu viver seu próprio caminho, pedindo ao pai sua parte da herança, se foi para longe do abrigo seguro.

CENA 1 – O Pedido ao pai – Luz (Em toda a peça terá uma música de fundo)

FILHO – Pai precisa viver minha vida e quero a minha parte da herança. PAI – Por que filho?
FILHO – Porque desejo conhecer o mundo e o que há nele e sei que serei mais feliz.
PAI – Mas filho, aqui você tem tudo?
FILHO – Nem tudo! Eu quero mais. Não agüento mais esse lugar (Musica – B.O)

NARRADOR – Seu pai se entristeceu muito com a afirmação do filho e resolveu deixá-lo ir. (Luz – O filho indo embora e o pai olhando – Musica de fundo)

CENA 2 – a Despedida - Luz

FILHO – Adeus, pai! Um dia quem sei eu venho te ver. PAI – Que Deus te abençoe, meu filho! (B.O )

NARRADOR – Os dias se passaram e o pai sempre olhava para a Estrada, na esperança de ver seu filho voltar. Na cidade, o jovem se acabava nas festas, gastando todo o seu dinheiro.

CENA 3 – (Voltando da festa com uma amiga – Luz)

FILHO – Que dia maravilhoso, esses são meus amigos! (Marilda sai de cena) Como bebi Marilda! Marilda! Cláudio! Por que sumiram todos? (pausa – olha no bolso) Acho que acabou o meu dinheiro! Preciso trabalhar! Que droga vai ter que trabalhar! (B.O )

NARRADOR – Os dias se passaram, seu pai não perdia a esperança de ver seu filho voltar… na cidade o filho começou a perceber que não tinha mais amizades, que a sua herança se foi muito rápido, e que estava completamente sem dinheiro e sem nenhum amigo.

CENA 4 – (A Decepção)

FILHO – Onde foi que gastei todo o meu dinheiro? (Marilda entra e para diante dele)
MARILDA – Precisa de dinheiro pra comprar uma jóia.
FILHO – Sente muito, estou completamente duro, acabou todo o meu dinheiro.
MARILDA – Como assim?
FILHO – Não sabe onde gastei! Sinto por você.
MARILDA – Você me prometeu!
FILHO – Eu sei querida, mas preciso que você…
MARILDA – Não diga nada! Até nunca mais, pobre!
FILHO – Mas agora que preciso de você, me abandona? Cadê o amor?
MARILDA – Que amor? Enlouqueceu? Deseja-se alguém para compartilhar sua dor, não sou eu. (Sai de cena)
FILHO – Como fui ignorante, gastando todo o meu dinheiro com essa meretriz, que idiota, mas não vou desistir, vou provar pra todo mundo que posso ser alguém, sem a sombra de meu pai. (Musica – B.O )

NARRADOR – “Maldito o homem que confia no homem” nos diz a palavra de Deus. O jovem tinha tudo e agora não tinha nada, completamente perdido e sem esperança, pois existia orgulho em seu coração e não podia voltar e se humilhar diante essa situação.

CENA 5 - (A Busca – FOCO)

FILHO – Não consegue trabalho e tenho fome. (B.O ) ••NARRADOR - O jovem continuava sua luta, e não reconhecia a Soberania de Deus sobre sua vida, (e de seu amoroso pai esperando sua volta)

CENA 6 – (A Desistência)

FILHO – (Falando aos passantes) Moço, pode me ajudar? Tenho fome! Senhora, eu preciso de um banho. Por que? Por que isso está acontecendo comigo? Senhor Alfredo me arranje um trabalho para que eu possa comer, faço qualquer coisa, obrigado, muito obrigado! B.O

NARRADOR - Mas um dia, caindo em si, o jovem se viu diante a um chiqueiro de porcos com sua roupa suja, sem calçado e com muita fome.

CENA 7 – (Caindo em si e olhando para o céu) LUZ

FILHO – Meu Deus, onde eu fui chegar! Na casa de meu pai o trabalhador tem abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! Eu tinha de tudo e não reconhecia; agora me encontro aqui sujo, sem banho, querendo comer até comida de porcos! Vou voltar e dizer ao meu pai, “Pai, pequei contra o céu e perante ti. Já não sou digno de ser chamado seu filho; faze-me como um dos teus trabalhadores. ••NARRADOR – Então, levantando-se, foi para seu pai… Quando ainda estava longe, seu pai o viu, e se moveu de intima compaixão e, correndo, abraçou-o e o beijou. ••CENA 7 – (A Ação) LUZ••FILHO – Pai, pequei contra o céu e perante ti, já não sou digno de ser chamado teu filho. •PAI – Tu és meu filho, vestirá a melhor túnica e colocarei um anel em sua mão e sandálias nos pés, pois tu és meu filho que estava morto e reviveu, tinha se perdido, e foi achado. (abraçam-se e vão saindo de cena) ••NARRADOR – E muito se alegraram, comeram, dançaram e cantaram, até que o filho mais velho sabendo de toda historia indignou-se e reclamou a seu pai. ••CENA 8 – (A Festa) LUZ ••FILHO 2 - Serve ao senhor há tantos anos, e nunca fui contra o teu mandamento, e em nenhum momento me deste um cabrito para comer com meus amigos, e agora vindo este teu filho que desperdiçou os teus bens com meretrizes, o senhor mandou matar para ele o bezerro cevado. PAI – Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas. Mas era justo alegrarmo-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. (Musica aumenta – Os irmãos se abraçam) ••NARRADOR – A tendência natural do homem é de vingança, de olho por olho e dente por dente, mas às vezes nos esquecemos que o nosso Deus é um Deus de amor, e não olha como olhamos e não vê como vemos, por isso às vezes entramos em conflito conosco e até com Deus, como fez Jonas por saber que Deus era amor e que perdoaria o povo de Ninive, e o mesmo aconteceu com o filho mais velho, ele esperava uma repreensão do pai e até um castigo, mas o que ele não esperava era a alegria do pai pela volta do filho mais novo, e é essa a visão do nosso Deus que nos pede para amarmos e não criticarmos o nosso semelhante, vivermos uma vida de amor ao próximo, pois a justiça a Ele pertence”.

EM minha pesquisa encontrei este teatro muito lindo, foi escrito por Nan Breves, não lembro o blogger.

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